quarta-feira, 30 de julho de 2008

Viagem a Machu Picchu: 15/07/08 - 3º Dia

Hoje acordei cedo, tomei café e aproveitei a manhã livre para ir até Puerto Quijarro, cidade boliviana que faz fronteira com o Brasil e possui algumas feiras e shopings com produtos a preços bem acessíveis. A fronteira entre Brasil e Bolívia é mais aberta que perereca de puta: um vai-e-vem de pessoas praticamente sem controle.

Em Quijarro fiz câmbio de 30 reais por 118,50 bolivianos (1 real = 3,95 bolivianos) para utilizar na viagem de trem, já que sacarei dinheiro com meu cartão em Santa Cruz de La Sierra. Visitei algumas lojas e comprei uma blusa de frio e uma calça do São Paulo por apenas 40 reais. De volta ao hotel, tomei um banho rapidamente, almocei e parti novamente para Quijarro, de onde sairia o trem às 16 horas. Aproveitei o tempo antes de embarcar e visitei uns shopings perto da estação. Dá vontade de comprar tudo. Muitas coisas baratas, mas o que realmente compensa são somente bebidas e perfumes. Produtos eletrônicos, roupas e outros não possuem preços muito diferentes do Brasil. Fiquei só na vontade. Se sobrar grana eu compro algumas coisas na volta.

Fui para o terminal de trem e finalmente pude pegar o trem da morte. O embarque é um pouco desorganizado e tumultuado, mas a categoria Super Pullman que eu fui é simples e aconchegante. As poltronas são confortáveis e espaçosas, os vagões possuem ar condicionado, televisão e espaço grande para as bagagens, não havendo necessidade de despachar as malas. O trem da morte não passa medo e não faz mais sentido seu antigo nome. É seguro e a viagem é divertida. Há um vagão-restaurante e um vagão-lanchonete, onde se pode comprar comidas e bebidas. Durante as paradas também se pode comprar lanches de ambulantes, que às vezes até entram no trem para vender seus produtos. O melhor do trem é o primeiro contato com a cultura boliviana: muita pobreza; pessoas simples e parecidas; alguns piadistas que adoram tirar sarro dos brasileiros; espetinhos gigantes e pouco higiênicos, mas que são gostosos; vendedores que adoram enrolar os passageiros até que se esqueçam do troco; etc. A turma da excursão é bastante animada e a viagem teve violão, legalize e poker. Realmente o trem da morte é um trabalho antropológico, e divertido também. Recomendo.


7 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Katon, Goukakyu no jutsu.

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

Fantastica essa ideia de fazer um diario de viagem... Ja to copiando pra nao esquecer nunca dessa viagem maravilhosa. Valeu Zé!!!

Débora Raíssa disse...

Muito legal, isso relamente é o sonho de qualquer pessoa... A idéia do diário é relamente interessante e ex-professor você está realmente de parabéns - ainda não sei se posso te avliar...

Adorei a parte "... outros acreditavam que a vaca era só um espírito"

Unknown disse...

fronteira entre Brasil e Bolivia eh mais aberta que perereca de puta??? kkkkkkkkkk
trem da morte...ainda bem q vc descreveu que nao tem sentido...eu nao entraria num lugar desse na cara e coragem....rsrsrs se bem q com os ambulantes e os espetinhos nada higienicos que devem dar o nome ao trem ne??kkkkkk

Unknown disse...

Massa. As fotos to vendo aqui , que conheceu o pai do João Paulo Foca . Sangue bom ate mais .